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Força eleitoral do Nordeste é sempre subestimada

quarta-feira 22 de agosto de 2018 às 17:05h

Entra eleição, sai eleição, uma história se repete: a hegemonia política de Lula no Nordeste não sofre ameaças. Apesar de o enredo ser sempre o mesmo, seus adversários se lembram de organizar algum tipo de ação para conquistar os eleitores da região apenas quando a eleição se aproxima. E não afetam esse poderio.

O Nordeste é a segunda região que mais concentra eleitores. É responsável por 26,6% de todo o colégio eleitoral nacional, com 39,2 milhões de eleitores. Estão atrás apenas do Sudeste, que possui 43,3% (63,9 milhões) do eleitorado. Mas possuem quase o dobro do que o Sul (14,5%, 21,3 milhões de eleitores).

E a vantagem de Lula sobre seus adversários no Nordeste é tão ampla que acaba compensando eventuais derrotas no mais populoso Sudeste.

Mas tem um porém. Na eleição deste ano, os adversários de Lula terão uma chance extra para reduzir o impacto dessa hegemonia. Como o ex-presidente deverá ser considerado inelegível pelo TSE, ainda não é possível prever se seu patrimônio vai ser transferido para Fernando Haddad, que deverá herdar sua vaga.

Ex-prefeito de São Paulo, Haddad é um desconhecido no Nordeste (e em outras regiões também). Terá praticamente um mês e meio para dizer aos eleitores que representa Lula. Uma tarefa dura, especialmente porque, ao contrário da campanha de Dilma Rousseff (que também era desconhecida na região), Haddad não contará com Lula ao seu lado nos palanques, já que o ex-presidente ainda está preso em Curitiba.

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