A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou recentemente uma série de relatos de pilotos comerciais e militares sobre o avistamento de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs), oficialmente chamados hoje de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs), durante o ano de 2024. Os dados foram transmitidos ao Arquivo Nacional e agora estão acessíveis ao público.
Entre os registros recebidos pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), constam:
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“Bola” voando dez vezes mais rápido que um avião, acompanhando tripulação na costa de Santa Catarina, às 3h da manhã do dia 7 de fevereiro de 2023
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“Charuto” realizando manobras bruscas na aproximação do Aeroporto de Porto Alegre, em abril de 2023, com mudanças repentinas de cor e posição
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Objeto cilíndrico de cerca de 10 m, que passou a aproximadamente 3 m de uma aeronave sobre Santa Catarina, deixando rastro de condensação
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Múltiplas luzes sem formato definido voando abaixo das aeronaves na região Amazônica
Esses fenômenos também foram registrados em voos sobre Pará, São Paulo e Santa Catarina, com durações que chegaram a 40 minutos, segundo áudios de pilotos com controle de tráfego aéreo
FAB confirma relatos, mas não investiga causas
A FAB confirmou a veracidade das comunicações, áudios e documentos enviados ao Arquivo Nacional, porém esclareceu que não realiza estudos sobre OVNIs, apenas registra os relatos e os encaminha para arquivamento
35 casos registrados em 2023
Conforme publicação da Folha de S.Paulo, 35 avistamentos em 2023 foram oficialmente reportados ao Cindacta e agora estão disponíveis para consulta pública. Os objetos relatados exibiram padrões de comportamento e velocidade sem explicação — incluindo manobras evasivas em forma de zigue-zague ou movimentos circulares — sugerindo uma origem ainda não esclarecida.
Pilotos descrevem sensações e impacto
Relatos descrevem momentos de estranheza e preocupação. Em um caso, um piloto confessou estar “arrepiado” ao narrar a experiência em que vários objetos circulavam sua aeronave com frequência.
O que vem a seguir
Com os documentos disponíveis no Arquivo Nacional, pesquisadores civis, ufólogos e entidades da aviação podem acessar áudios, imagens e relatórios completos para análise. O tema segue em discussão global — inclusive com iniciativas de órgãos como o Pentágono dos EUA —, mas a FAB não prevê, por ora, investimento em investigação ativa desses fenômenos.
Em resumo, a FAB confirma que os relatos são reais e que envolvem fenômenos impressionantes, como objetos velozes, manobras inusitadas e presença próxima de aeronaves — garantindo acesso público ao material, mas sem avançar na investigação do fenômeno. A divulgação abre caminho para estudos mais aprofundados por terceiros, enquanto a origem desses avistamentos permanece envolta em mistério.
A maioria dos avistamentos ocorreram no meio do ano, durante o inverno brasileiro. Ele se encaixa em estatísticas históricas em muitas regiões do Brasil.

A maioria dos avistamentos aconteceu durante a noite entre as 20h e as 2h, mas 4 encontros aconteceram durante o dia. Destes, dois eram brancos ou vermelhos fazendo manobras de padrão cruzado, formação de triângulo e interações entre eles. Um era estático e tinha muitas cores, incluindo Violet.

77% eram redondos e 7% eram ‘parecidos com aviões, mas diferentes’. Lembra de Nova Jersey? Um era em forma de Delta e outro em forma de charuto.

A maioria deles era branca a vermelha, passando por amarelo e laranja.

A maioria vinha do leste com variações. Vindo do oceano?

E um dos mais importantes:
Em 8% dos incidentes (2 ocorrências), os OVNIs bloquearam os instrumentos do avião para traçar sua posição para que o piloto pudesse vê-los na tela do TCAS, mesmo que os radares da torre de controle do espaço aéreo não pudessem.

Os arquivos podem ser acessados no site http://sian.an.gov.br (grupo de arquivos ARX)