Depois de uma reunião em Genebra há um mês, Estados Unidos e China iniciam nesta segunda-feira uma nova rodada de negociações em Londres para prolongar a trégua na guerra comercial, em um contexto no qual as tensões persistem entre as duas potências econômicas.
Do lado americano, o presidente Donald Trump afirmou que a delegação será integrada pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, pelo secretário do Comércio, Howard Lutnick, e pelo representante da Casa Branca para o Comércio (USTR), Jamieson Greer.
“A reunião deve seguir muito bem”, disse Trump em uma mensagem na sua plataforma Truth Social.
O governo britânico informou que não participará nas negociações, mas que defende “o livre comércio”. “Já deixamos claro que uma guerra comercial não é boa para ninguém, então apoiamos as conversações”, declarou um porta-voz à AFP.
A reunião, no entanto, também acontece em um cenário de aumento das tensões, depois que Trump acusou Pequim de não respeitar o acordo para reduzir a crise assinado em Genebra.
“Queremos que a China aplique sua parte do acordo. E é isso que nossa equipe pretende discutir em Londres”, destacou Leavitt.
Na Suíça, após dois dias de negociações, Washington aceitou reduzir as tarifas sobre os produtos chineses de 145% para 30%, em troca de uma medida similar por parte de Pequim, de 125% para 10% sobre os produtos americanos, durante um período de 90 dias.