As equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia iniciaram o terceiro dia de buscas pela brasileira Juliana Marins, de 26 anos, desaparecida após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok.
A informação foi confirmada na noite deste último domingo (22), pelo Ministério das Relações Exteriores, que enviou dois funcionários da embaixada brasileira em Jacarta para acompanhar de perto a operação.
“Desde que acionada pela família da turista, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, o que permitiu o envio das equipes de resgate para a área do vulcão onde ocorreu a queda, em região remota, a cerca de quatro horas de distância do centro urbano mais próximo”, informou o Itamaraty em nota.
Juliana fazia a trilha como parte de um mochilão pela Ásia e seguia sozinha com um grupo guiado quando desapareceu na madrugada de sábado (21), no horário local — ainda sexta-feira à noite no Brasil. O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia, com 3.726 metros de altitude, e o percurso até o topo é considerado exigente, demandando preparo físico e experiência.
Segundo relatos divulgados pela imprensa local, a brasileira teria sentido fadiga durante a subida e foi orientada a descansar pelo guia do grupo. Ele seguiu com outros cinco turistas até o cume e, ao retornar, Juliana não estava mais no local. O guia afirmou ter avistado uma lanterna a cerca de 200 metros de profundidade em um penhasco.
As buscas foram interrompidas no domingo (22), por volta das 21h no horário local (11h de Brasília), devido ao mau tempo e às condições adversas do terreno. As autoridades informaram que a utilização de helicóptero só será possível após a vítima ser removida manualmente até um ponto seguro — o que ainda não foi possível, já que Juliana não foi mais vista no local onde estaria.
Veja a nota completa
“Equipes do Agência de Busca e Salvamento da Indonésia iniciaram há pouco o terceiro dia do esforço de resgate de turista brasileira no Mount Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado na ilha de Lombok, a cerca de 1.200 km de distância de Jacarta. De acordo com informações recebidas pela equipe, a turista teria caído de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão.
Desde que acionada pela família da turista, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, o que permitiu o envio das equipes de resgate para a área do vulcão onde ocorreu a queda, em região remota, a cerca de quatro horas de distância do centro urbano mais próximo. O embaixador do Brasil em Jacarta entrou pessoalmente em contato com Diretor Internacional da Agência de Busca e Salvamento e com o Diretor da Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia, e tem recebido das autoridades locals os relatos sobre o andamento dos trabalhos. Dois funcionários da embaixada deslocam-se hoje para o local com o objetivo de acompanhar pessoalmente os esforços pelo resgate, que foi dificultado, no dia de ontem, por condições meteorológicas e de visibilidade adversas.
O Ministro das Relações Exteriores, em nome do governo brasileiro, também iniciou contatos de alto nível com o governo indonésio com o objetivo de pedir reforços no trabalho de buscas na cratera do Mount Rinjani”.