O dramático resgate de um pescador na China viralizou nas redes sociais e reacendeu a comoção em torno da morte da publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, na Indonésia. O homem foi salvo por bombeiros após ficar ilhado no meio do rio Li, na cidade de Chengdu, quando o nível da água subiu repentinamente. Um drone foi usado para levar um colete salva-vidas e, em seguida, içá-lo com segurança até a margem.
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Nas redes, brasileiros compararam a eficiência da operação com o caso de Juliana, que ficou quatro dias à espera de socorro em um abismo durante uma trilha no vulcão Rinjani e morreu antes de ser resgatada. “Impossível não lembrar dela”, comentou uma internauta. “Esse drone poderia ter salvado a Juliana”, lamentou outra.
Apesar da indignação, alguns usuários alertaram para as diferenças entre os casos. Um comentário viral explicou que o local onde Juliana estava era de difícil acesso, sem estrada e a uma altitude elevada, tornando inviável o uso de um drone de resgate como o da operação na China.
Juliana Marins será cremada nesta sexta-feira (4) em Niterói (RJ), com cerimônia de despedida dividida entre o público e a família. A jovem, que havia viajado em busca de experiências na natureza, teve sua história marcada por falhas na operação de resgate, levantando questionamentos sobre protocolos de emergência em trilhas internacionais.