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terça-feira 9 de fevereiro de 2021 às 19:41h

Deputado conclama mobilização contra venda da refinaria na Bahia

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Localizada em São Francisco do Conde, no Recôncavo baiano, a RLAM é a primeira refinaria do Sistema Petrobras, responsável por 14% da capacidade total de refino do petróleo do Brasil

O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Rosemberg Pinto (PT), voltou a criticar, nesta terça-feira (9), a venda da refinaria Landulpho Alves (RLAM). Durante sessão remota, o parlamentar registrou “a indignação dos baianos e baianas em ver o complexo industrial ser privatizado, num espaço extremamente curto de tempo e sem o debate com a sociedade”.

“A refinaria foi vendida, não com o espírito de desenvolver o país, mas na linha contrária, no sentido de redirecionar o refino, fazendo com que nós tenhamos que importar produtos derivados de petróleo de outros países, o que diminui consideravelmente a riqueza brasileira”, condenou o petista.

O parlamentar ainda criticou o que “considera falta de mobilização social” e recordou que a Petrobras, sob a gestão de José Sérgio Gabrielli, comprou a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, mas foi alvo de uma campanha de desinformação e, hoje, Pasadena se tornou essencial para expansão da Chevron, a segunda maior empresa de energia norte-americana.

“Pasadena estava dentro das perspectivas de desenvolvimento do Brasil e, agora, uma refinaria brasileira é vendida para um cluster estrangeiro e não há uma posição organizada das instituições da sociedade civil”, conclamou o líder governista.

Localizada em São Francisco do Conde, no Recôncavo baiano, a RLAM é a primeira refinaria do Sistema Petrobras, responsável por 14% da capacidade total de refino do petróleo do Brasil – cerca de 333 mil barris/dia – e foi vendida à Mubadala Capital, de Abu Dhabi, por 1,65 bilhão de dólares.

De acordo com estudos do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), entidade ligada à Federação Única dos Petroleiros (FUP), a companhia saudita pagou a metade do real valor do equipamento – cerca de quatro bilhões de dólares.

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