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Bolsonaro e Guedes - Foto: Isac Nóbrega/PR/Arquivo
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terça-feira 24 de maio de 2022 às 07:34h

Depois de fazer de seu assessor o ministro de Minas e Energia, Guedes indica presidente da Petrobras

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Duas semanas depois de fazer do seus assessor especial Adolfo Sachsida o novo ministro de Minas e Energia, Paulo Guedes mostrou de acordo com Lauro Jardim, no O Globo, que voltou a deter o prestígio que possuía no início do governo Bolsonaro: indicou o novo presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, secretário especial de Desburocratização.

Em 2019, Guedes foi o responsável pela nomeação de Roberto Castello Branco para a presidência da Petrobras. Em 2021, ele foi demitido e os dois presidentes seguintes, o general Silva e Luna e o agora sacado José Mauro Coelho, foram escolhas que não passaram por Guedes. Com Paes de Andrade, Guedes volta a reinar na Petrobras.

No fim de março, quando Silva e Luna estava em processo de fritura, Guedes trabalhou para emplacar Paes de Andrade na Petrobras. Não conseguiu.

O então ministro Bento Albuquerque impôs seu preferido, José Mauro Coelho, depois da tentativa desastrada de fazer de Adriano Pires o número 1 da estatal. Guedes perdeu a batalha. Chegou, na ocasião a negar que  negar quisesse interferir na Petrobras: “Depois da saída do Castello Branco, Petrobras não é mais assunto meu”. Nãoera bem assim, como se vê com mais clareza agora.

Guedes disse nos últimos dias a vários interlocutores que a política de preços da Petrobras para reajuste do preço dos combustíveis, de paridade com o mercado internacional, não precisava ser alterada. Bastaria que a estatal aumentasse o intervalo de tempo dos reajustes —  algo que, na verdade, vem sendo feito desde a gestão do general Silva e Luna.

A gasolina está, por exemplo, há 73 dias sem alteração nos preços. O último reajuste ocorreu em 11 de março e o anterior deu-se em janeiro. Guedes defende que o espaçamento ideal seria em torno dos 100 dias, conforme revelou hoje Malu Gaspar em seu blog.

A ideia é que, com um espaço maior de tempo entre um reajuste e outro, a Petrobras consiga abrandar o impacto dos aumentos de preços.  Seria a arma pensada por Guedes para combater a alta volatilidade, resultado tanto da variação da cotação do dólar no Brasil quanto do preço do barril de petróleo, que é afetado pela guerra na Ucrânia.

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