Com a proximidade do recesso de julho, defensores de Sergio Cordeiro, um dos seguranças de Jair Bolsonaro (PL) — preso há quase dois meses por falsificação de cartão de vacina –, estudam a possibilidade de pedir diretamente à presidente do STF, ministra Rosa Weber, para que paute a análise de um pedido de liberdade do auxiliar de Bolsonaro ou despache diretamente durante o recesso.
Para a defesa, Cordeiro e Max Guilherme, outro segurança do ex-presidente, estão presos por causa da fraude investigada no cartão de vacinas e, diferentemente de Mauro Cid e de outros investigados, não estariam envolvidos em tramas golpistas, fatos mais graves e que dificultam uma soltura — pelo menos nenhuma informação nesse sentido tornou-se conhecida até o momento.
Os defensores de Cordeiro avaliam que o ministro Alexandre de Moraes, que conduz as investigações, tem demorado a analisar o pedido de liberdade do auxiliar do ex-presidente. Como não o faz, o caminho jurídico analisado seria pedir que Rosa Weber analise o caso.