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Jorge Messias, advogado-geral da União. — Foto: Daniel Estevão / AscomAGU
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terça-feira 1 de julho de 2025 às 06:49h

Corpo de brasileira que morreu em vulcão na Indonésia passará por nova autópsia após chegar ao Brasil, diz AGU

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A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta segunda-feira(30) que o corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após sofrer uma queda quando fazia trilha na Indonésia, passará por uma nova autópsia assim que chegar ao Brasil nesta terça-feira (1º). O pedido havia sido feito pela Defensoria Pública da União e AGU afirmou que cumprirá voluntariamente o pedido.

“Representando os interesses da família da jovem, a demanda da DPU se sustenta nas dúvidas geradas pela certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta, capital da Indonésia, que não esclareceu o momento da morte após queda em trilha do vulcão Rinjani. A certidão de óbito se baseou nas informações da autópsia feita pelas autoridades da Indonésia”, informou a AGU.

O órgão também informou que a necrópsia deve ocorrer em no máximo seis horas após a chegada do corpo de Juliana em território nacional. A autópsia realizada por autoridades da Indonésia mostrou que Juliana morreu por causa de um trauma contundente, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia. As informações foram divulgadas pelas autoridades do país na sexta-feira (27).

Relembre o caso

Juliana Marins, de 26 anos, natural de Niterói (RJ), viajava sozinha pela Ásia desde fevereiro. Em seu mochilão, ela passou por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã, até chegar à Indonésia. Lá, decidiu embarcar em uma trilha de três dias e duas noites pelo vulcão Rinjani, acompanhada de um guia local e outros cinco turistas.

No segundo dia do percurso, durante uma parada para descanso, Juliana caiu de um penhasco localizado às margens da trilha, na região da cratera do vulcão. Segundo relatos, o guia havia pedido que ela esperasse em um ponto do caminho e depois reencontrasse o grupo. Preocupado com a demora, ele voltou cerca de uma hora depois e percebeu que Juliana havia despencado de uma altura superior a 300 metros.

Horas mais tarde, outros turistas que passavam pela mesma trilha conseguiram avistar Juliana com a ajuda de um drone. Foram eles que entraram em contato com a família da brasileira para informar sobre o acidente.

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