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quinta-feira 30 de setembro de 2021 às 13:41h

Cometa recém-descoberto pode ser o maior já registrado na história

CURIOSIDADES, NOTÍCIAS


Imagine um cometa tão grande que, inicialmente, se pensava que ele fosse um planeta anão. Pois um desses está vindo na direção do Sistema Solar.

Provavelmente saindo de nuvem de Oort, o cometa não representa nenhum risco para a Terra, mas seu tamanho impressiona e sua passagem permitirá a realização de estudos nunca feitos sobre objetos desse tamanho.

Nomeado C/2014 UN271 (Bernardinelli-Bernstein), o cometa deve passar pelo Sistema Solar na distância da órbita de Saturno, portanto, muito longe da Terra.

Monster Comet 2014 UN271 to Visit Solar System in 2031 | The Cosmic  Companion

Ele traz consigo a possibilidade de analisarmos um objeto de tanta magnitude, que vem de um local onde as origens do Sistema Solar podem ser encontradas.

O cometa gigantesco visitou a nossa vizinhança pela última vez há cerca de 3 milhões de anos, que deve ser o intervalo médio com que ele passa por aqui.

Os cientistas estão empolgados com o fato de que ele foi observado ainda distante, possibilitando que ele seja analisado com muito tempo e cuidado, conforme se aproxima do Sistema Solar.

A área mais externa do sistema é um dos pontos mais misteriosos do espaço para nós, embora seja relativamente próximo.

Na verdade, qualquer coisa que se localize depois da órbita de Netuno é difícil de observar, mas novas tecnologias têm ajudado a aumentar o grau de nitidez das observações, como foi o caso da descoberta do cometa gigante nos últimos meses.

Lentes melhores para “ver de perto”

O cometa foi descoberto com o auxílio de uma ferramenta que foi feita para “enxergarmos” muito mais longe do que os limites do Sistema Solar.

O Dark Energy Survey (DES) foi feito para analisar energia escura e matéria escura, dois dos principais e mais misteriosos componentes do universo, localizados principalmente fora da galáxia, nos limites do universo observável.

No entanto, a ferramenta também ajuda a analisar objetos que não estão tão longe assim, como aqueles com origem na nuvem de Oort, o chamado limite do Sistema Solar. A aplicação de novas tecnologias em estudos antigos é um método ainda pouco explorado, mas que tem rendido resultados impressionantes.

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