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quarta-feira 19 de janeiro de 2022 às 05:16h

Brasil tem média móvel recorde de casos de Covid-19 na pandemia

NOTÍCIAS, SAÚDE


O Brasil registrou 137.103 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (18), segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Com isso, chegou a uma média móvel de 83.205 infecções (considerando os últimos sete dias), a maior desde o começo da pandemia pelos registros do Conass. Média móvel é a média dos casos registrados nos últimos sete dias.

Até então, a maior média móvel notificada pelo Conass havia sido em 24 de junho de 2021, e foi de 77.328 casos.

O índice atual representa um crescimento de 12,9% em relação à média móvel do dia anterior e 90,6% em relação à da semana anterior.

O órgão registrou ainda 351 óbitos associados à Covid-19, o maior desde 17 de novembro, quando foram registrados 373.

Com isso, a média móvel (considerando os últimos sete dias) ficou em 183 — um crescimento de 19% em relação ao índice do dia anterior e 49,8% ao da semana anterior.

O Conass disse à CNN que [os dados] “ainda podem sofrer impactos do ataque hacker que ocorreu na plataforma do Ministério da Saúde”, mas que esses impactos tendem a ser menores e que os dados refletem a alta de casos no país.

À CNN, o infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), Álvaro Furtado, também destaca que a falta de repasse de dados pode ter tido impacto nos números das últimas semanas.

“É muito difícil fazer uma análise sem levar em consideração as fragilidades de notificação que a gente tem no Brasil, especialmente a quantidade de casos e testagem”, comenta.

No entanto, Furtado diz que a alta reflete o cenário visto em hospitais. “Quem atende paciente já nota esse incremento absurdamente rápido de casos”, disse.

Furtado explica que, agora, o país está estruturando melhor os dados e mostrando uma realidade que, provavelmente, já estava acontecendo há algumas semanas.

O infectologista diz ainda que “à medida que aumenta os casos, o denominador de óbitos também pode aumentar”. “Não são 100% dos casos que irão evoluir para uma forma leve da Ômicron. Ela pode ter um desfecho de maior gravidade.”

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