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terça-feira 7 de junho de 2022 às 13:00h

Bolsonaro revela acordo com Alexandre de Moraes e diz que ministro não cumpriu

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou nesta terça-feira (7) em entrevista ao “Perspectivas, com Débora Bergamasco”, do SBT News, que fez um acordo com Alexandre de Moraes, antes de assinar a “Declaração à Nação” na qual se desculpou com o ministro do STF, no dia 9 de setembro do ano passado.

Bolsonaro contou de acordo com a coluna Radar, que estava acompanhado do ex-presidente Michel Temer e conversou pelo telefone com Moraes para combinar “certas coisas”, para “diminuir a pressão sobre essa perseguição” que o ministro “faz até hoje” contra pessoas que o apoiam.

Segundo o presidente, o ministro não cumpriu nenhum dos itens combinados. Questionado quais eram, ele disse que não iria falar.

O assunto surgiu depois que Bolsonaro reforçou críticas aos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes e repetiu que seus apoiadores devem se preparar para ir à guerra, nas ruas, citando atos programados para o dia 7 de setembro.

Lembrado de que protagonizou atos no Dia da Independência no ano passado e depois admitiu ter se excedido, assinando inclusive uma carta, ele interrompeu a jornalista para “falar uma coisa aqui que eu não falei pra ninguém, em primeira mão”.

“Estava eu, o Michel Temer e um telefone celular na minha frente. Ligamos para o Alexandre de Moraes. Conversamos por três vezes com ele, e combinamos certas coisas pra assinar aquela carta. Ele não cumpriu nenhum dos itens que eu combinei com ele. Logicamente eu não gravei essa conversa, por questão de ética, eu jamais faria isso, mas eu digo pra você: o senhor Alexandre de Moraes não cumpriu uma só das coisas que nós acertamos naquele momento pra eu assinar aquela carta”, relatou.

Ao ser indagado sobre quais foram as coisas acertadas, ele disse que não falaria isso na entrevista. Respondeu apenas que a carta está pública e que “o que nós combinamos ali são outras questões pra exatamente diminuir a pressão sobre essa perseguição que ele faz até hoje em cima de pessoas que me apoiam”.

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