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quinta-feira 18 de agosto de 2022 às 13:53h

Bolsonaro estreia campanha em SP com Tarcisio Freitas e Marcos Pontes

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) rasgou elogios a ex-ministros do governo dele que serão candidatos a diferentes cargos nas eleições deste ano. Em visita ao Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP) nesta quinta-feira (18), ele exaltou Tarcísio Freitas, ex-ministro da Infraestrutura que disputa o governo de São Paulo, e Marcos Pontes, ex-ministro da Ciência e Tecnologia que concorre ao Senado pelo mesmo estado.

Bolsonaro lembrou, ainda, de Damares Alves, que comandou o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e tentará uma vaga ao Senado pelo Distrito Federal. O mandatário citou também nomes que continuam em seus cargos, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Apesar de estar em um evento de campanha, Bolsonaro afirmou que não foi ao local fazer política, mas questionou aos apoiadores que estavam como público de seu discurso: “Quando nós tivemos no Brasil um ministro do porte do Marcos Pontes? Quando tivemos na Infraestrutura alguém do porte do Tarcísio de Freitas?”, recebendo como resposta uma negativa do plateia e acrescentando que “a escolha de pessoas técnicas não é fácil”.

“Poderia se comprar o governo do Brasil com um time. Eu sou o técnico. Quem joga bola, quem entra em campo, é o Marcos Pontes, é o Tarcísio Freitas, é o Paulo Guedes, é a Tereza Cristina, é o Onyx Lorenzoni, entre tantos outros, como o Braga Netto, atualmente o Paulo Sergio, e assim nós devemos trabalhar. Sempre dei liberdade total aos meus ministros. Sou o único chefe de Estado que se tem notícia aqui no Brasil que abriu mão de poder, como nós tornamos o Banco Central independente, e temos lá realmente uma pessoa extremamente competente à frente do Banco Central, cuja atividade, talvez a mais importante, é controlar a inflação”, disse Bolsonaro.

“Hoje nós somos o sétimo país mais digital do mundo, hoje se abre empresa em um dia, há pouco tempo eram duzentos dias para se abrir uma empresa, hoje vocês têm a lei da liberdade econômica, hoje vocês veem cada vez mais jovens querendo fazer um curso superior e não atrás mais de concurso público apenas, ele vai para a iniciativa privada, ele vai ser um empreendedor. Onde sonhamos ter um Brasil um ministro da Economia do porte de Paulo Guedes ou uma ministra da Agricultura do porte de Tereza Cristina? Ou nos Direitos Humanos, que vocês sabiam no passado o que esse Ministério fazia, temos hoje uma pessoa do porte da Damares. Assim é o governo que quer realmente fazer com que o seu país decole”, acrescentou.

Seguindo os elogios à equipe que montou, Bolsonaro disse ter confiança em seus ministros que ainda estão no cargo ou que renunciaram para se candidatar. “São pessoas que a gente tem confiança, existe uma lealdade minha para eles e deles para mim, e eles fazem o que têm que fazer”, garantiu.

“Ninguém passou, como o Tarcísio disse, o que nós passamos: uma pandemia [de Covid-19], uma crise ideológica, uma guerra lá fora [entre Rússia e Ucrânia], com consequências para o mundo todo. E o Brasil, no meu entender, já saiu dessa deflação. Nós devemos ser um dos raros países do mundo com PIB [Produto Interno Bruto] positivo no corrente ano, somos o único país do mundo que está com deflação. Estamos com recorde de carteira assinada, os informais voltaram às suas atividades e eu fui o único chefe do mundo que foi contra o ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’”, completou sobre as ações de seu governo.

Candidato à reeleição, Bolsonaro também falou sobre as escolhas dos eleitores no pleito deste ano. “Dizem que todo poder emana do povo. Emana do povo se o povo souber bem escolher essas pessoas, e se essas pessoas não vierem a trair a sua população”, disse.

O mandatário voltou a citar defesas que costuma repetir em discursos. Ele afirmou que a liberdade “é algo inegociável” e “mais importante do que a própria vida” destacando que sempre foi a favor das liberdades de expressão, da imprensa e das mídias sociais. Ao finalizar o discurso, Bolsonaro se posicionou contra a descriminalização de drogas e ao que chama de “ideologia de gênero” aplicadas nas escolas.

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