domingo 13 de outubro de 2024
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quinta-feira 5 de setembro de 2024 às 06:08h

Bolsas da Ásia fecham no geral em baixa, com persistente temor por fraqueza econômica nos EUA

MUNDO, NOTÍCIAS


As perdas predominaram no fechamento das bolsas da Ásia nesta quinta-feira (5), em mais uma sessão de cautela diante de temores por uma desaceleração aguda da economia dos Estados Unidos. Os mercados na China continental, contudo, conseguiram computar ganhos, em meio à recuperação de papéis do setor imobiliário.

Ontem, a abertura de vagas aquém do esperado reforçou as preocupações de que a atividade americana pode estar a caminho de uma recessão, apesar da consolidada expectativa por cortes de juros do Federal Reserve (Fed) este mês.

O quadro incerto induziu uma postura defensiva ao redor do mundo. Na Coreia do Sul, o índice Kospi encerrou a sessão em baixa de 0,21% em Seul, a 2.575,50 pontos. Já o Nikkei, referência em Tóquio, enfrentou pressão mais firme, em queda de 1,05%, a 36.657,09 pontos.

Os salários reais no Japão desaceleraram, mas cresceram pelo segundo mês consecutivo em julho, de acordo com dados divulgados hoje. “Esse forte desempenho está aumentando as especulações de que o BoJ [Banco do Japão] pode buscar aumentar os juros novamente antes do final de 2024 e talvez ajude a explicar o fraco desempenho das ações japonesas durante a noite”, ressalta o Deutsche Bank.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng cedeu 0,07%, a 17.444,30 pontos. Por outro lado, o Xangai Composto subiu 0,14%, a 2.788,31 pontos, enquanto o Shenzhen Composto avançou 0,52%, a 1.529,62 pontos. A ação da incorporadora China Vanke teve incremento de 2,01% e a da Poly Developments and Holding Group ganhou 1,17%. O Citi prevê uma recuperação do mercado imobiliário chinês no segundo semestre.

O índice Taiex, de Taiwen, registrou alta de 0,45%, a 21.187,71 pontos. Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, aumentou 0,40%, a 7.982,40 pontos. Apesar disso, o papel da Challenger despencou cerca de 11%, depois que a Apollo Global Management cortou a participação na empresa de 20,1% para 9,9%.

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