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O baiano Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi um dos protagonistas na abertura do Fórum Empresarial do BRICS, realizado neste sábado (5), no Pier Mauá, no Rio de Janeiro. O evento, que antecede a Cúpula dos Chefes de Estado do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, reuniu empresários, autoridades e representantes de alto escalão para discutir estratégias de cooperação econômica frente aos desafios globais.
Sob a presidência brasileira do BRICS em 2024, a CNI coordena as atividades do Conselho Empresarial do BRICS (Cebrics) e da Aliança Empresarial de Mulheres (WBA), consolidando o setor industrial nacional como eixo estratégico nas discussões internacionais. Ricardo Alban, natural da Bahia e ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), abriu os trabalhos destacando o papel da indústria brasileira como ponte entre as economias emergentes do bloco.
“O Brasil tem um papel fundamental em liderar soluções sustentáveis e tecnológicas para os países do BRICS. Este fórum mostra o potencial transformador que o setor privado pode oferecer diante das grandes transições globais — seja na energia, na economia digital ou no combate à insegurança alimentar”, declarou Alban em seu discurso de abertura.
O evento contou ainda com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reforçou a importância da cooperação entre os países do grupo para um desenvolvimento econômico mais inclusivo e equilibrado. Também participaram Francisco Gomes Neto (CEO da Embraer e presidente do Cebrics), Aloizio Mercadante (presidente do BNDES), Eduardo Paes (prefeito do Rio) e Mônica Monteiro (presidente da WBA).
Durante o fórum, quatro painéis temáticos discutiram assuntos centrais para a nova agenda econômica dos países membros: comércio e segurança alimentar, transição energética e descarbonização, transformação digital e estratégias de financiamento para o desenvolvimento sustentável.
O evento também serviu como palco para a premiação de duas importantes iniciativas: o Brics Solutions Awards, que reconheceu 18 soluções sustentáveis nas áreas de bioeconomia, financiamento inovador e transformação digital; e o Brics Women’s Startup Contest, que premiou ideias de empreendedoras nos setores de saúde, infraestrutura e bem-estar. Ambas as competições tiveram forte participação brasileira, o que reforça o ambiente de inovação no país.
A atuação de Ricardo Alban à frente da CNI e na liderança do Fórum foi apontada por analistas como decisiva para projetar o Brasil como protagonista no bloco, especialmente ao articular a participação de empresários brasileiros com parceiros estratégicos internacionais.
A edição 2025 do Fórum Empresarial do BRICS marca, assim, uma nova fase na inserção internacional do setor industrial brasileiro — agora com sotaque baiano e foco na cooperação sustentável.
