O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se manifestou nesta segunda-feira (21) sobre a morte do Papa Francisco, ocorrida em Roma, aos 88 anos. Em declaração oficial, Moraes exaltou o legado do pontífice, afirmando que ele “engrandeceu a Igreja Católica”.
“Papa Francisco engrandeceu a Igreja Católica e continuará abençoando todos aqueles que têm o dever de preservar seu legado de paz e solidariedade ao próximo, independentemente de nossas diferenças pessoais ou religiosas — que, afinal, nos tornam mais humanos e mais próximos de Deus. Sua mensagem de amor e sua luta contra o ódio e a discriminação são lições que o mundo jamais esquecerá”, afirmou o ministro.
De acordo com jornais italianos, que citam fontes internas da Santa Sé, Francisco teria sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) grave logo após despertar. Até o momento, o Vaticano não confirmou oficialmente a causa do falecimento nem detalhou a natureza do derrame que teria acometido o líder da Igreja Católica.
Outros integrantes do STF também se pronunciaram. O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, classificou o Papa como uma referência de esperança em tempos conturbados: “Num tempo em que há muita escuridão, foi uma luz iluminando a humanidade. A história o reconhecerá como um dos maiores”, escreveu em suas redes sociais.
O ministro Flávio Dino destacou a importância do pontífice para o cristianismo latino-americano: “O Papa Francisco integra, com destaque eterno, a história da nossa Igreja Católica. Foi um exemplar cristão latino-americano. Lembro suas tão necessárias palavras”, declarou.
Líderes dos demais Poderes também expressaram pesar. Entre eles, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ministros do governo federal, além dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.