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sexta-feira 6 de junho de 2025 às 07:48h

ACM Neto critica índices de violência e defende mudanças na segurança da Bahia

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O ex-prefeito de Salvador e líder do União Brasil na Bahia, ACM Neto, voltou a fazer duras críticas à gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) na segurança pública do estado, durante o evento ‘SOS Bahia’, realizado nesta última quinta-feira (5), na capital baiana. Em um auditório lotado com lideranças políticas, especialistas e representantes da sociedade civil, Neto denunciou o avanço da criminalidade no estado e defendeu uma reestruturação urgente na área.

“O povo baiano vive refém da violência. Somos um dos estados mais perigosos do Brasil, e o atual governo parece incapaz de dar uma resposta efetiva”, afirmou ACM Neto, em referência à gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo ele, os números da violência na Bahia refletem uma crise de gestão que, em suas palavras, “vai além da segurança, e atinge a dignidade da população”.

O SOS Bahia teve como tema central a segurança pública e contou com debates sobre os desafios no combate à criminalidade, atuação das polícias e políticas de prevenção. Embora não tenha sido explicitamente configurado como um ato político-eleitoral, o evento foi interpretado como parte da estratégia da oposição para consolidar um discurso crítico ao governo estadual em áreas sensíveis à população.

Entre os presentes, chamou atenção a participação do coronel Adson Marchesini, ex-comandante do Corpo de Bombeiros da Bahia, exonerado por Jerônimo Rodrigues no início do ano. Embora não tenha falado publicamente, sua presença foi considerada significativa diante das especulações sobre aproximações com setores da oposição.

Durante o encontro, ACM Neto também defendeu maior investimento em inteligência policial, integração entre as forças de segurança e políticas sociais voltadas para juventudes em áreas de maior vulnerabilidade. “Não se combate o crime apenas com repressão, mas também com prevenção, educação e oportunidades”, declarou.

O governo do estado ainda não comentou oficialmente as críticas feitas no evento. No entanto, interlocutores próximos ao Palácio de Ondina classificaram as declarações como “politização de um tema sensível” e defenderam que avanços têm sido feitos, apesar dos desafios históricos da segurança pública nos últimos 20 anos, nas gestões petistas.

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