O nome do publicitário baiano Sidônio Palmeira surgiu nas últimas semanas para substituir Paulo Pimenta na Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) do governo do presidente Lula da Silva (PT). Sidônio disse a Daniel Serrano, do portal BNews, que não recebeu convite oficial do presidente para assumir a pasta.
De acordo com o publicitário, os únicos trabalhos que ele fez para o governo federal foram para auxiliar no anúncio de pautas econômicas, como a isenção do Imposto de Renda para quem tem um salário de até R$ 5 mil.
“A imprensa toda do sul do país está dando isso, mas a única coisa que tive com o presidente foi que ele pediu que aproximasse mais, pediu que ajudasse em alguns projetos, inclusive sobre esse negócio das medidas econômicas, inclusive isso não é um imposto zero pra quem ganha R$ 5 mil”, disse ao BNews.
“Vou até ter uma conversa com ele, mas não tem nada objetivamente, não tive uma proposta objetiva pra poder falar. Então, não tem nada. Eu não tenho a proposta dele, o presidente teve esse incidente aí, acabou de sair da UTI. Então, não tenho nem o que falar ainda sobre isso”, emendou.
Por outro lado, ainda de acordo com o BNews, o marqueteiro não descartou a possibilidade de assumir a comunicação do governo federal. Sidônio revelou que está aguardando o presidente Lula se recuperar de uma hemorragia em um dos ferimentos provocados pelo acidente doméstico que sofreu em outubro. Ele se encontra internado em São Paulo, no Sírio Libanês.
“Não sei, não sei quais são as condições, não sei o que é. Não tenho como dizer que vou aceitar ou não. Tem que esperar pra gente falar em cima de algo concreto, não falar em cima de suposição”, disse.
“Eu esperando. Se ele me chamar eu vou lá. Mas eu não tô na espera de alguma coisa. Se ele me chamar eu vou conversar com ele. Mas não tem um negócio assim pra eu estar esperando”, arrematou o publicitário.
Sidônio Palmeira é considerado um dos principais nomes do marketing político do Brasil e ganhou destaque em campanhas eleitorais e participou das campanhas vitoriosas de Jaques Wagner e Rui Costa para o governo da Bahia entre 2006 e 2018, e se aproximou de Lula na campanha de 2022.