A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta–feira (22) que a CPI dos Atos Golpistas tem 24 horas para explicar se Mauro Cid vai ser ouvido na condição de testemunha ou de investigado.
Isso faz diferença porque, como testemunha, ele tem que responder às perguntas. Como investigado, ele pode ficar em silêncio para não produzir provas contra si.
A depender da condição em que Cid será ouvido, a ministra vai decidir sobre o pedido da defesa dele para que a ida à CPI não seja obrigatória.
Mauro Cid é ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Cid foi preso em maio na operação da Polícia Federal que investiga se ele fraudou o cartão de vacina de Bolsonaro para beneficiar o ex-presidente.