O deputado estadual Marcinho Oliveira (União Brasil) pediu ao governo da Bahia que amplie a oferta de biópsias nos hospitais e policlínicas regionais públicas de Saúde, como também nas instituições privadas com ou sem fins lucrativos que atuam de forma complementar no âmbito do SUS na Bahia. Em indicação que apresentou na Assembleia Legislativa, ele argumentou que, desde o início da pandemia, as taxas de rastreamento e do número de biópsias caíram, inviabilizando o diagnóstico precoce e início de tratamento oncológico nos estágios iniciais da doença.
A detecção precoce do câncer constitui-se de duas estratégias, informou o parlamentar. A primeira refere-se ao rastreamento, que tem por objetivo encontrar o câncer pré-clínico ou as lesões pré-cancerígenas por meio de exames de rotina em uma população-alvo sem sinais e sintomas sugestivos do câncer rastreado. A segunda corresponde ao diagnóstico precoce, que busca identificar o câncer em estágio inicial em pessoas que apresentam sinais e sintomas suspeitos da doença.
Segundo o legislador, estudos mostram que, com diagnóstico tardio, “a sobrevida em cinco anos das lesões é de cerca de 20%, enquanto as diagnosticadas em estágio inicial chegam a 80%”, Assim, prossegue o parlamentar, é possível estimar que o diagnóstico precoce, aliado à biópsia, é um ótimo método para aumentar a sobrevida do paciente com carcinoma e com outras lesões malignas.
Por fim, Marcinho Oliveira destacou que a biópsia é um exame que consiste na retirada de fragmentos do nódulo suspeito, em qualquer parte do corpo, para realizar uma análise anato patológica. Pelo resultado, o médico especialista pode oferecer o melhor tratamento de acordo com o estágio da doença.