A diretora-geral do Senado Federal, Ilana Trombka, está sendo processada por assédio moral. A denúncia foi apresentada no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), por uma ex-servidora da Casa.
Dinamar Santos, que trabalhou diretamente com Trombka entre 2017 e 2018, alega que sofreu “perseguição e boicote”por parte de sua chefe. Ela conta que, mesmo depois de ter solicitado uma mudança de setor, para não ser mais subordinada à Trombka, colegas teriam lhe dito que a superior “estava em seu pé” e “de olho” em tudo que ela fazia.
No processo, a ex-servidora relata, também, que foi convidada pelo Ministério da Defesa para dar uma palestra organizada pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, mas Trombka a impediu de participar do evento e designou outro servidor.
Uma denúncia contra a diretora foi formalizada no setor de Qualidade de Vida do Senado. Na ocasião, ela ainda teria escutado de uma colega que lhe atendeu que “não era a primeira pessoa” a reclamar do tratamento dispensado por Ilana Trombka.
Ainda em 2019, Santos foi alvo de uma investigação preliminar instaurada pela diretora-geral, por acusação de assédio moral. A abertura da apuração é regra do regimento interno do Senado sempre que há uma denúncia à polícia da Casa. A ex-servidora alega que a acusação foi “perseguição” contra ela. O caso acabou sendo arquivado.