Conhecido como refúgio seguro em momentos de incerteza, o ouro voltou a ser destaque nos últimos dias, com investidores procurando lugares para fugir do risco. Na sexta-feira, o metal registrou a maior variação positiva diária desde 2020 (3,62%), no auge da pandemia.
Desde o início dos problemas com o setor bancário no dia 8 deste mês, o ouro se valorizou cerca de 10%, passando de US$ 1.813, 80/onça para US$ 1.989,25/onça. Nesta segunda-feira, durante a madrugada, o metal chegou a ultrapassar os US$ 2 mil (maior nível histórico), mas recuou durante o dia.
Outro destino dos investidores (bem menos tradicional) tem sido o Bitcoin (BTC). A criptomoeda se valorizou em quase 30% no mesmo período e tem desafiado os mais conservadores se apresentando como reserva de valor. O movimento é ainda mais pronunciado se considerado desde o início do ano quando o BTC passou de cerca de US$ 16 mil para os atuais US$ 27,8 mil, uma valorização de quase 70%.