Há exatos vinte anos, um infarto fulminante interrompeu a trajetória política de Luís Eduardo Magalhães. Ex-presidente da Câmara e fundamental na aliança de sustentação do governo de Fernando Henrique Cardoso, o deputado baiano era filho e herdeiro político do poderoso Antonio Carlos Magalhães, mas tinha conquistado seu espaço próprio na política.
Luís Eduardo se preparava para disputar o governo da Bahia, quando morreu aos 43 anos. Era a maior aposta de seu partido, o PFL (hoje DEM), para uma futura candidatura presidencial. O legado do carlismo na Bahia hoje é conduzido pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, sobrinho de Luis Eduardo.