Nos pacotes entram informações como WhastApp, endereço, e-mail e informações socioeconômicas, que permitem fazer um ajuste fino na estratégia de campanha
Segundo matéria na revista Crusoé, Quatro anos depois de uma campanha presidencial marcada pela proliferação de fake news por aplicativos, empresas vendem bases de dados de eleitores a partir de R$ 900 e pacotes para envio ilimitado de mensagens por menos de R$ 200.
“Para além dos números de telefone, que servem de atalho para o disparo em massa de mensagens, outros dados de eleitores entram nos pacotes, como endereço, e-mail e informações socioeconômicas, que permitem fazer um ajuste fino na estratégia de campanha. Assim é possível, por exemplo, distribuir conteúdo dirigido especificamente a eleitores de uma determinada região ou classe social.”
“O mesmo serviço de venda de dados é oferecido pela Ananda Marketing Direto, que garante o reembolso de 100% dos cadastros inválidos e cobra 900 reais por um pacote de 10 mil contatos.”
“A empresa ZapFácil, já alvo da Justiça, oferece pacotes a partir de 167 reais, com disparos ilimitados pelo prazo de um mês. Há, ainda, um plano trimestral por 397 reais e outro anual por 897 reais. Na descrição do site, a empresa busca se eximir das regras impostas pela LGPD.”