A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) enviou um ofício nesta quinta-feira (13) ao Ministério da Saúde e à Anvisa pedindo, de acordo com a Veja, a liberação da comercialização no Brasil dos chamados autotestes de Cpvod-19, que são os testes rápidos de detecção da doença com base no antígeno produzido pelo paciente. São os mesmos que são aplicados em farmácias pelo país. Atualmente, a Anvisa não autoriza a comercialização desses testes, que só podem ser aplicados nas drogarias por um farmacêutico.
Em alguns países da Europa, como no Reino Unido, a possibilidade de o cidadão comprar o kit do exame e aplicar teste em si na sua casa já existe. O aumento dos contágios provocado pela circulação da variante Ômicron do novo coronavírus fez disparar a procura por testes rápidos em drogarias em várias capitais brasileiras.
Segundo os prefeitos, o autoteste permitiria um controle maior das transmissões, já que em tese mais gente teria acesso à testagem e mais cedo os que derem positivo se colocariam em quarentena. De acordo com os prefeitos, o teste do antígeno coletado na secreção nasal é atualmente “a única forma amplamente disponível para a identificação dos indivíduos infectados”.