Oito em cada 10 novas armas (79%) registradas no primeiro semestre de 2021 foram para as mãos da sociedade civil, ou seja, pessoas físicas que não pertencem a profissão que tem direito a andar armada. Das 97,2 mil novas armas registradas de janeiro a junho, 76,3 mil foram para essa categoria, intitulada “cidadão”.
Em seguida, conforme a coluna de Guilherme Amado, vêm os órgãos públicos (com 9,1 mil novos registros), servidores públicos com porte por prerrogativa de função (8,4 mil) e empresas privadas de segurança (2,9 mil).
Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Santa Catarina foram os estados com maior número de registros, somando, juntos, 46% das novas armas.
Os dados são da Polícia Federal, passados à Fiquem Sabendo, agência de dados fundada por jornalistas e especializada na Lei de Acesso à Informação.