O governo federal já prepara nova campanha publicitária para incentivar a vacinação no Brasil. As peças serão apresentadas pelas agências de publicidade nesta segunda-feira(29) conforme informou a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo.
De acordo com a coluna, além de falar dos imunizantes, a propaganda vai reforçar a necessidade de cuidados como lavar as mãos, usar máscaras e adotar o distanciamento social.
A propaganda que está agora no ar, e que divulga um texto com os números de doses que serão fabricadas pela Fiocruz, além da aquisição de imunizantes de laboratórios estrangeiros, é uma herança da gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde.
O governo Bolsonaro ensaia uma guinada no tratamento público que deu até agora à epidemia. Ele foi marcado por ironias de Bolsonaro a algumas vacinas, pela promoção de aglomerações por parte dele, por críticas às máscaras e ataques a medidas de isolamento social.
As atitudes de Bolsonaro geraram desgaste para o governo. O índice dos que reprovam o desempenho do presidente no combate à epidemia chegou a 54% neste mês, contra 48% em janeiro, segundo o Datafolha.
Por outro lado, o apoio à vacinação cresceu nos últimos dois meses. Em janeiro, 79% dos entrevistados pelo instituto diziam que iriam se vacinar. Neste mês, o percentual saltou para 84%. A maioria absoluta (70%) acha que a imunização deveria ser obrigatória.