O Planalto avalia a estratégia de não votar a medida provisória que estendeu o coronavoucher até dezembro, para evitar riscos no Congresso.
O site O Antagonista informou que líderes governistas discutem o método. Seria preciso um acordo com Rodrigo Maia para não pautar a MP.
A estratégia é viável porque medidas provisórias têm validade de 120 dias. Como Jair Bolsonaro editou a MP na quinta-feira (3), o texto só caducará em 2021 –após o pagamento das quatro novas parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial.
Dessa forma, o governo conseguiria evitar possíveis reveses no Congresso, uma vez que partidos de oposição e alguns de centro tentam aumentar o valor das parcelas para R$ 600.