O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, disse em coletiva de imprensa nesta última quinta-feira (11) que o recém-recriado Ministério das Comunicações ficará responsável por empresas como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Correios, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Telecomunicações Brasileiras (Telebras).
Com a mudança promovida pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro ainda explicou a nova pasta do governo vai acumular demandas relacionadas à comunicação social — como as mídias do governo e propagandas, que ficavam a cargo da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República — e às comunicações — que tratam de temas relacionados a telecomunicações, radiodifusão, regulamentações, concessão de rádio e tv e leilão de 5G.
“A ideia, a razão dessa separação é reforçar a comunicação social do governo e, também, integrar a comunicação social com as comunicações”, comentou Pontes.
Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro tem todo o direito de ter recriado pasta. Pontes também garantiu que vai dar total apoio ao deputado federal Fábio Faria (PSD-RN), indicado pelo chefe do Executivo para ser o ministro das Comunicações.
“É uma prerrogativa do presidente a estrutura dos ministérios e como que ele monta essa estratégia e as razões de como selecionar os ministérios. Recebi a notícia da separação da parte de Comunicações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações muito tranquilo. Estamos aqui por causa do governo. Vim para cá ajudar o governo Jair Bolsonaro na área de ciência, tecnologia, inovações e comunicações. Então, nós estamos completamente alinhados com isso”, comentou Pontes.
O ministro desejou sorte e sucesso a Faria. Pontes ainda disse que vai estar à disposição do futuro colega de Esplanada. “Estarei voando na mesma ala para garantir que os processos e as entregas não parem, e para que o Brasil, no final das contas, tenha o melhor setor de comunicações e de comunicação social do governo”, destacou.
“Nós estamos aqui para ajudar, para esse processo funcionar bem. Essa passagem de ministério vai ser feita com calma, sem pressa e com eficiência, até para deixar os funcionários e servidores do ministério tranquilos e para preservar projetos e programas, de forma que não haja descontinuidade”, acrescentou o ministro.