sábado 31 de agosto de 2024
Trump levantou o punho enquanto foi escoltado até um veículo pelos agentes do Serviço Secreto — Foto: Reprodução/BBC
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domingo 14 de julho de 2024 às 06:49h

Líderes mundiais reagem a tentativa de assassinato de Trump

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Donald Trump foi atingido neste último sábado (13) por uma bala na parte superior da orelha direita, num comício na Pensilvânia. Já são várias as reações e demonstrações de apoio ao ex-presidente americano

Uma tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump na Pensilvânia causou agitação no panorama político. Líderes de todo o mundo e de todo o espetro político manifestaram as suas reacções, que vão desde a condenação e apelos à união até expressões de preocupação com a crescente polarização na sociedade americana.

As reações dos líderes governamentais surgiram pouco depois do tiroteio no comício de Donald Trump em Butler, Pensilvânia, no sábado à noite.

Políticos americanos

O presidente Joe Biden foi dos primeiros a reagir, sublinhando a necessidade de solidariedade nacional e a rejeição da violência em todas as suas formas. “Não há lugar na América para este tipo de violência”, declarou Biden. “Devemos unir-nos, independentemente das nossas diferenças, para garantir a segurança e a proteção dos nossos processos democráticos”.

O presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, na rede social X, diz que está a rezar por Trump e espera que todos se juntem a ele. Numa segunda publicação, McCarthy diz que o ataque ao antigo presidente americano é “um ataque à nação por inteiro”.

Assista:

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, denuncia tiroteio “sem sentido” e diz-se aliviada por Trump não ter ficado gravemente ferido. “Doug e eu estamos aliviados por ele não ter ficado gravemente ferido”, escreveu Harris na rede social X no sábado à noite. “Estamos a rezar por ele, pela sua família e por todos aqueles que foram feridos e afetados por este tiroteio sem sentido”.

Harris ainda agradeceu aos socorristas e denunciou o incidente, tal como Biden: “A violência como esta não tem lugar na nossa nação”, escreveu.

O antigo Presidente Bill Clinton e a antiga secretária de estado americana Hillary Clinton também condenam a tentativa de assassinato de Donald Trump.

O também antigo presidente americano, Barak Obama, puniu o atentado levado a cabo por Thomas Matthew Crooks, o jovem republicano de 20 anos identificado pelo FBI como o autor. “Não há lugar para violência na nossa democracia”, escreveu no X.

O ex-presidente George W. Bush diz estar “grato” pelo facto de o ex-presidente Donald Trump estar a salvo. “Laura e eu estamos gratos por o Presidente Trump estar a salvo, após o ataque cobarde contra a sua vida. E elogiamos os homens e mulheres dos Serviços Secretos pela sua resposta rápida”, disse Bush na sua declaração, avançada pela CNN Internacional.

Os líderes democratas, incluindo o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, também condenaram a tentativa, sublinhando a importância de proteger as figuras políticas e de manter os princípios democráticos. “Violência políticia não tem lugar no nosso país”, escreveu numa publicação na rede social X.

Também o líder da maioria da Câmara dos Representantes norte-americana, Mike Johnson, disse que tem Trump nas suas orações. E garantiu, na rede social X, que a Câmara irá conduzir uma “investigação completa dos trágicos acontecimentos”. Isto porque, “o povo americano merce saber a verdade”.

Líderes europeus

Os presidentes do Conselho, da Comissão e do Parlamento Europeu, Charles Michel, Ursula von der Leyen e Roberta Metsola, condenaram, este domingo, o atentado contra o ex-Presidente norte-americano Donald Trump.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, juntou-se e também condenou o ataque a Trump, a quem desejou um “pronto restabelecimento”.

O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou este domingo indignação pela tentativa de assassinato a Donald Trump, que mereceu também condenação de líderes de outros países, como Giorgia Meloni e Pedro Sánchez.

Numa mensagem publicada na rede social X Emmanuel Macron desejou “uma rápida recuperação” a Donald Trump.

A chefe do Governo italiano, Giorgia Meloni, expressou também “solidariedade” para com Donald Trump, a quem desejou uma rápida recuperação.

Num comunicado citado pela AFP, Meloni manifestou ainda “esperança de que os próximos meses da campanha eleitoral vejam o diálogo e a responsabilidade prevalecerem sobre o ódio e a violência”.

Na rede social X, o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, expressou “forte condenação” e sublinhou que a violência e o ódio “não têm lugar numa democracia”.

Na publicação, desejou a Trump e aos restantes feridos uma rápida recuperação e manifestou condolências aos familiares da vítima mortal do atentado.

Também na rede social X, o chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou como ignóbil a tentativa de assassinato, acrescentando que a violência política constitui uma ameaça à democracia.

Pela Inglaterra não faltaram também reações. O recém eleito primeiro-ministro britânico, Keir Stamer, confessou estar chocado com o incidente.

O líder do partido conservador e ex-primeiro-ministro, Rishi Sunak, confessou estar “horrorizado” e apela à liberdade democrática. “Não se deve permitir que a violência e a intimidação prevaleçam”, escreve no X.

No Médio Oriente

Joe Biden tem vindo a reiterar o apoio dos EUA a Israel. Enquanto aliado, o atual presidente dos EUA garante que “os laços entre Israel e os EUA são profundos”. Não podia assim faltar uma reação israelita ao atentado contra o ex-presidente norte-americano.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, escreve que está a rezar pela “segurança e rápida recuperação” de Trump.

Também o presidente de Israel, Isaax Herzog, “em nome de todo o povo israelita”, desejou ao ex-presidente americano uma “rápida recuperação”. “Condeno de forma absoluta e ineqívoca o atentado contra a sua vida”, escreveu no X.

Outras personalidades

Elon Musk “apoia totalmente” Donald Trump na sequência do incidente de Butler e deseja-lhe uma “rápida recuperação”. O investidor multimilionário, responsável pelas empresas SpaceX, Tesla e X, fez do apoio às causas de direita – e ao extremismo, em algumas situações – um elemento cada vez mais central da sua identidade.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou este domingo “de forma inequívoca” a tentativa de assassínio contra o ex-Presidente norte-americano Donald Trump, avança a Lusa.

Guterres “condena de forma inequívoca este ato de violência política”, afirmou, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas Stéphane Dujarric.Além disso, envia a Trump “votos de rápidas melhoras”, continuou o porta-voz.

Donald Trump deixou na noite deste sábado o hospital onde foi atendido, segundo o relato de duas fontes à CBS News. Trump participará na Convenção Nacional Republicana em Milwaukee na próxima semana, conforme planeado, disse a sua campanha à BBC News.

 

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